A nota fiscal de remessa de mercadoria é um documento fiscal essencial para registrar o envio de bens sem transferência de propriedade. Essa modalidade de nota é comum em operações como consertos, demonstrações e empréstimos de equipamentos. Apesar de não envolver uma venda, sua emissão é obrigatória e qualquer erro pode gerar penalidades fiscais. Além disso, a correta emissão facilita a consulta NFe e a consulta Danfe, fundamentais para o acompanhamento eletrônico da movimentação da mercadoria.
Quando a nota fiscal de remessa é necessária?
A nota fiscal de remessa é exigida em diversas situações em que ocorre o transporte de mercadorias sem uma transação comercial direta. Entre as principais situações estão:
- Remessa para conserto ou manutenção: Ao enviar um equipamento para reparo, é necessário acompanhar o item com a nota fiscal de remessa. Quando o bem é devolvido, é emitida uma nota fiscal de retorno.
- Envio para demonstração ou exposição: Em eventos, feiras e exposições, produtos enviados devem ser acompanhados pela nota fiscal de remessa.
- Remessa para armazenagem: Quando uma mercadoria é enviada para um centro logístico ou armazém terceirizado, a emissão da nota fiscal de remessa é obrigatória.
- Envio para industrialização: Caso uma empresa envie matéria-prima para um terceiro que fará a industrialização, a operação deve ser registrada com uma nota de remessa.
Informações essenciais na nota fiscal de remessa
Uma nota fiscal de remessa completa e válida deve conter:
- Natureza da operação: Especificando o motivo da remessa (conserto, demonstração, industrialização, etc.).
- CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações): O código deve refletir a natureza da remessa.
- Dados do remetente e do destinatário: Nome, endereço completo, CNPJ ou CPF.
- Descrição detalhada dos produtos: Quantidade, unidade, valor unitário e total.
- Informações fiscais: Como base de cálculo e possíveis tributações.
Principais CFOPs para nota fiscal de remessa de mercadoria:
CFOP | Descrição | Finalidade |
---|---|---|
5.901 | Remessa para conserto ou reparo | Remessa dentro do estado |
6.901 | Remessa para conserto ou reparo (interestadual) | Remessa entre estados |
5.910 | Remessa em bonificação, doação ou brinde | Distribuição gratuita |
5.922 | Remessa para demonstração | Exposição de produtos |
Riscos de não emitir a nota fiscal de remessa corretamente
A ausência da nota fiscal de remessa ou seu preenchimento incorreto pode gerar:
- Multas fiscais: De acordo com o regulamento estadual, as penalidades podem variar entre 10% a 100% do valor da operação.
- Apreensão da mercadoria: A falta de documentação válida durante o transporte pode levar à retenção da carga.
- Complicações contábeis: Erros nas emissões comprometem a escrituração fiscal e podem causar autuações.
Como a consulta NFe e a consulta Danfe ajudam no controle de remessas


A consulta NFe é crucial para validar a autenticidade da nota emitida, permitindo verificar todas as informações fiscais associadas à remessa. Já a consulta Danfe facilita a conferência rápida dos dados da operação, sendo fundamental durante o transporte e na entrega. Ambas são práticas importantes para manter a regularidade fiscal da empresa.
Vantagens de uma boa gestão de notas fiscais de remessa
- Redução de riscos fiscais: Emissão correta evita multas e sanções.
- Controle de estoque eficiente: As remessas são registradas adequadamente, facilitando o balanço de inventário.
- Facilidade na consulta: Através da Consultar Danfe, é possível acessar e validar rapidamente todas as informações de uma NFe.
Requisitos fundamentais para emitir a nota fiscal de remessa de mercadoria
Emitir uma nota fiscal de remessa de mercadoria corretamente exige que a empresa esteja em conformidade com diversas obrigações fiscais e legais. Além disso, é essencial reunir todas as informações necessárias para garantir que a nota esteja completa, correta e pronta para ser consultada posteriormente via consulta NFe ou consulta Danfe.
Principais requisitos para emitir a nota fiscal de remessa
Antes de iniciar a emissão, é imprescindível atender a alguns requisitos essenciais:
- Inscrição Estadual ativa: Documento obrigatório emitido pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ) que permite à empresa realizar operações fiscais.
- Certificado Digital: Ferramenta usada para assinar digitalmente a NFe, garantindo sua autenticidade.
- Cadastro atualizado no sistema de emissão da SEFAZ: Cada estado possui um sistema de emissão que deve ser configurado corretamente.
- Conhecimento do CFOP correto: O Código Fiscal de Operações e Prestações identifica a natureza da operação, e seu uso correto evita problemas fiscais.
Documentos necessários para emissão:
- Dados completos do remetente e destinatário: Nome, CNPJ, Inscrição Estadual e endereço completo.
- Descrição detalhada das mercadorias: Quantidade, unidade, valor unitário e valor total.
- Informações fiscais: CFOP, CST (Código de Situação Tributária) e base de cálculo do ICMS.
- Finalidade da remessa: Conserto, demonstração, industrialização, entre outras.
Checklist para emitir a nota fiscal de remessa de mercadoria:
- [✔] Inscrição estadual ativa.
- [✔] Certificado digital válido.
- [✔] Cadastro atualizado na SEFAZ.
- [✔] CFOP correto selecionado.
- [✔] Informações completas do destinatário.
- [✔] Descrição detalhada da mercadoria.
Tabela de CFOPs essenciais para remessas:
CFOP | Descrição da Operação | Finalidade |
---|---|---|
5.902 | Remessa para industrialização | Remessa dentro do estado |
6.902 | Remessa para industrialização (interestadual) | Remessa para outro estado |
5.911 | Remessa em consignação | Consignação mercantil |
6.911 | Remessa em consignação (interestadual) | Consignação entre estados |
A importância do CFOP correto na consulta NFe e consulta Danfe
O uso do CFOP correto é fundamental para que a nota seja válida ao realizar a consulta NFe ou a consulta Danfe, uma vez que esse código identifica a natureza da operação perante a SEFAZ.
Consequências do uso incorreto do CFOP:
- Multas fiscais: Penalidades financeiras devido à classificação errada da operação.
- Impedimento de escrituração: A nota fiscal pode ser rejeitada no sistema contábil.
- Problemas em auditorias: Divergências entre a nota e o movimento contábil.
Como o Consultar Danfe auxilia no acompanhamento das remessas
Através da Consultar Danfe, é possível validar em tempo real a situação da nota fiscal de remessa de mercadoria, garantindo que todas as informações estejam corretas e que a nota esteja registrada nos sistemas da SEFAZ.
Como emitir a nota fiscal de remessa de mercadoria: passo a passo completo
Emitir a nota fiscal de remessa de mercadoria corretamente é um processo que exige atenção aos detalhes e ao cumprimento das normas fiscais. Essa emissão não apenas regulariza a operação perante a SEFAZ, mas também facilita a consulta NFe e a consulta Danfe, essenciais para o acompanhamento da transação. Abaixo, apresentamos um guia detalhado para você entender cada etapa.
1. Acesse o sistema de emissão de notas fiscais da SEFAZ
- Faça login no sistema usando seu certificado digital.
- Selecione a opção “Nova NFe” ou “Emissão de Nota Fiscal” conforme a plataforma utilizada.
2. Preencha os campos obrigatórios da NFe
Informe os seguintes dados:
- Natureza da operação: Indique que se trata de uma remessa (como “Remessa para conserto”, “Remessa para demonstração” etc.).
- CFOP: Escolha o código apropriado conforme o tipo de remessa.
- Finalidade da emissão: Marque “Normal” ou “Complementar”, conforme o caso.
- Destinatário: Insira CNPJ, nome ou razão social, endereço e Inscrição Estadual.
- Produtos: Detalhe a quantidade, valor unitário e descrição completa.
- Tributação: Insira a base de cálculo e alíquotas conforme o regime tributário da sua empresa.
Campos principais na emissão da NFe:
Campo | Descrição |
---|---|
Natureza da operação | Exemplo: Remessa para demonstração |
CFOP | Exemplo: 5.922 (remessa para demonstração) |
Destinatário | Nome, CNPJ, endereço completo |
Produtos | Descrição, quantidade e valor unitário |
Transportadora | Nome e CNPJ, se aplicável |
3. Configure a tributação correta para a remessa
Embora a remessa não envolva venda, é necessário declarar a tributação de acordo com o CFOP. Veja como configurar:
- ICMS: Geralmente, isento em operações de remessa.
- IPI: Também isento, exceto em casos específicos.
- PIS e COFINS: Não incide na maioria das operações de remessa.
Exemplo de CST (Código de Situação Tributária):
Tributo | CST para Remessa |
---|---|
ICMS | 41 (Não tributada) |
IPI | 53 (Saída não tributada) |
PIS | 08 (Operação isenta) |
COFINS | 08 (Operação isenta) |
4. Revise e emita a nota fiscal
- Valide as informações no sistema da SEFAZ para evitar erros.
- Assine digitalmente usando o certificado digital da sua empresa.
- Emita a NFe e gere o arquivo XML e o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica).
5. Armazene o XML e o DANFE da nota fiscal de remessa
É fundamental manter esses documentos armazenados pelo prazo mínimo de 5 anos, conforme a legislação brasileira. O arquivo XML é necessário para a consulta NFe, enquanto o DANFE serve como representação gráfica da nota.
Como a consulta NFe e a consulta Danfe garantem segurança na emissão
A consulta NFe permite verificar se a nota foi autorizada pela SEFAZ, conferindo todos os dados de sua validade. A consulta Danfe, por sua vez, auxilia no transporte da mercadoria, funcionando como uma espécie de espelho da NFe. Ambas são ferramentas indispensáveis para conferir a regularidade fiscal da operação.
Vantagens de acompanhar as remessas com Consultar Danfe:
- Conferência imediata: Verifica em tempo real a situação da NFe.
- Facilidade no transporte: O DANFE gerado é utilizado para acompanhar a mercadoria.
- Histórico de emissões: Mantém o controle de todas as notas emitidas.
A importância do prazo de retorno na nota fiscal de remessa de mercadoria
Ao emitir uma nota fiscal de remessa de mercadoria, é obrigatório informar o prazo de retorno quando se trata de operações temporárias, como remessas para conserto, demonstração ou industrialização. Esse prazo é essencial para evitar que a remessa seja interpretada como uma venda, o que acarretaria cobranças indevidas de impostos. Além disso, a correta definição do prazo facilita o acompanhamento por meio da consulta NFe e da consulta Danfe, garantindo que a operação esteja registrada de acordo com a legislação.
Qual é o prazo de retorno para remessas temporárias?
O prazo máximo para retorno de mercadorias em remessas temporárias é, geralmente, 180 dias. Esse período é estabelecido pela legislação estadual e deve ser respeitado para evitar complicações fiscais.
Tipos de remessa com prazo de retorno obrigatório:
- Remessa para conserto: O prazo é definido pelo tempo necessário para o reparo, geralmente até 180 dias.
- Remessa para demonstração: Normalmente limitada a 60 dias, podendo variar conforme a legislação estadual.
- Remessa para industrialização: Geralmente com prazo de 180 dias, a menos que haja contrato com prazo diferente.
Consequências do descumprimento do prazo de retorno
Caso o prazo de retorno não seja cumprido, a remessa poderá ser caracterizada como uma venda e sujeita à tributação completa, incluindo ICMS, IPI, PIS e COFINS. Além disso, a empresa estará sujeita a multas e penalidades.
Penalidades pelo descumprimento do prazo:
Tipo de Infração | Penalidade Aplicada |
---|---|
Retorno fora do prazo | Cobrança de ICMS retroativa com juros |
Falta de emissão da nota de retorno | Multa de até 100% sobre o valor da remessa |
Ausência de documentação fiscal | Apreensão da mercadoria em trânsito |
Como regularizar o prazo de retorno em casos excepcionais
Se houver a necessidade de prorrogar o prazo de retorno, é possível:
- Emitir uma nota fiscal complementar: Informando a prorrogação do prazo.
- Registrar um termo aditivo ao contrato: Quando a remessa for contratual.
- Consultar a SEFAZ do estado: Caso seja necessário um termo formal de prorrogação.
Exemplos práticos de prazos de retorno em diferentes operações:
Tipo de Remessa | Prazo de Retorno | Observação |
---|---|---|
Conserto | Até 180 dias | Pode ser prorrogado mediante justificativa |
Demonstração | 60 dias | Prazo mais comum segundo a SEFAZ |
Industrialização | Até 180 dias | Pode ser estendido com termo aditivo |
Consignação | Até 120 dias | Conforme contrato entre as partes |
A importância da consulta NFe e da consulta Danfe no controle de prazos
Com a consulta NFe, é possível verificar rapidamente o prazo registrado para retorno e conferir o histórico de movimentações. Já a consulta Danfe fornece um documento de fácil acesso para acompanhar a circulação da mercadoria durante seu transporte e retorno. Ambas são ferramentas indispensáveis para manter o controle sobre prazos e regularizar eventuais inconsistências.
Como Consultar Danfe contribui para o acompanhamento eficiente:
- Visualização rápida de prazos e datas: Permite checar o vencimento do retorno de forma simples.
- Consulta de múltiplas notas: Possibilita o acompanhamento simultâneo de várias remessas.
- Histórico armazenado: Garante que todas as remessas tenham seus registros facilmente acessíveis.
Conclusão: a importância de uma gestão correta da nota fiscal de remessa de mercadoria
Emitir uma nota fiscal de remessa de mercadoria corretamente vai muito além do cumprimento de uma obrigação fiscal. Trata-se de uma prática essencial para manter a regularidade das operações, garantir a transparência com parceiros comerciais e evitar problemas com a fiscalização. Além disso, a correta emissão dessa nota facilita processos como a consulta NFe e a consulta Danfe, que são fundamentais para acompanhar e validar as operações fiscais.
Principais pontos abordados sobre a nota fiscal de remessa:
- Conceito e importância: Explicamos que a nota fiscal de remessa é obrigatória em operações que envolvem transporte de mercadorias sem venda, como consertos, demonstrações e industrializações.
- Requisitos para emissão: Reforçamos a importância de atender a todas as exigências legais, como a correta escolha do CFOP e o uso do certificado digital.
- Passo a passo para emissão: Detalhamos o processo completo, desde o preenchimento até a assinatura digital da NFe.
- Prazo de retorno: Destacamos a importância de respeitar os prazos para evitar penalidades fiscais.
Como a consulta NFe e a consulta Danfe auxiliam na gestão fiscal:
- Consulta NFe: Permite verificar a autenticidade da nota e validar os detalhes da operação diretamente nos sistemas da SEFAZ.
- Consulta Danfe: Facilita o acompanhamento do transporte, com um documento auxiliar que contém os principais dados da NFe.
Benefícios de uma gestão eficiente de notas fiscais de remessa:
- Redução de riscos fiscais: Evita multas e penalidades por erros ou omissões.
- Maior controle operacional: Acompanhamento preciso do estoque e das mercadorias em trânsito.
- Transparência nas operações: Facilita auditorias internas e externas.
Consultar Danfe: a solução para validar e acompanhar suas remessas
Contar com uma ferramenta confiável para acompanhar suas notas fiscais é indispensável. Com a Consultar Danfe, você pode validar rapidamente suas notas fiscais de remessa de mercadoria, acessar o histórico de emissões e conferir detalhes importantes em tempo real. Isso proporciona segurança, agilidade e organização para o seu negócio.
Para manter sua gestão fiscal sempre eficiente e dentro da legalidade, confie na Consultar Danfe. É a forma mais segura e prática de consultar suas NFe e acompanhar todas as suas remessas com total tranquilidade.